sábado, 2 de agosto de 2008

Esvaziando as lixeiras...

Que abram-se as lixeiras,
Pois todo esse lixo
Estou jogando fora.
Meus medos,Anseios,Receios,
Dúvidas,Orgulho,Prazeres,Sonhos,Felicidade.
Jogo tudo fora,
E não tenho medo.
Vejo diferentemente,
Percebo-me diferente.
Não é falsa modéstia,
Nem ao menos inadequação,
Gosto de pensar como uma estranha Sobriedade.
Tudo o que nos fazem pensar, escolher,
Toda essa história de sentimentalismo,
Qualquer sonho que se busca,
Qualquer sentimento experimentado,
Sem uma identidade,
Sem um propósito,S
em uma visão do real,
Nada mais é do que...Lixo.
Então que se faça ocupar
Toda das lixeiras do meu Eu,
Que se faça retirar tudo,
Qualquer pensamento que me mostre
Inferior ao que realmente sou,
Qualquer sentimento que me faça ser incapaz,
Qualquer verdade que se possa dizer mentindo.
Quando comecei a acreditar em mim,
Foi quando destruí o que tinha como verdade,
E uma delas foi perceber,
Que esperava muito do destino,
O qual hoje percebo como fantasioso.
Cresci,Amadureci,Enxerguei,
Quando percebi que podemos ir
Muito além do destino,
Pois devemos sim considerar e valorizar
Nossa Jornada,Nosso viver,O sentir.
Valorizo então cada momento como único,
Cada segundo como irrecuperável,
Tudo que faço e crio,
Toda a extensão e completude da minha vida,
Do nascer até a morte,
Que um dia chegará,
Mais não a temo,
Pois a morte só é finalidade,
Para quem nada construiu quando vivo.
Rayniro Aquino

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