Muda, nua e calada,
Isenta de sons e perfumes,
Como um sonho distante,
Como um dia sem amanhã…
Não há dor, nem prazer,
Simplesmente o silêncio dominador,
Ditador, sobre os seres e as coisas…
Não há desespero, nem esperança,
Simplesmente o nada em tudo,
Soberano sobre a imensidão do Universo…
Eis a noite…
Elegante dama, fugaz e mascarada,
Presente na ausência das horas,
No Carnaval de nossas almas anelantes,
Nos beijos invisíveis de nossos desejos
Acoitados, acalentados…
Não há hora, nem dimensão,
Simplesmente o verbo divino dos anjos,
Redentor, vibrando nos ouvidos e corações…
Não há perdão, nem esquecimento,
Não há perdão, nem esquecimento,
Simplesmente teu amor singelo e suave
Desvairando sobre os meus pensamentos
Banhados de luz…
Um comentário:
Olá Adriana!
Obrigado por me prestigiar no teu blog.
Um grande abraço
JP
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