quinta-feira, 14 de fevereiro de 2008

Quem não se perguntou...

Quem sou? De onde vim? Para onde vou? Essas três questões, simples de formular e difíceis de responder até por filósofos, sintetizam o desejo de autoconhecimento do homem ocidental de todas as épocas e fundamentaram boa parte do pensamento grego. Sócrates difundiu a frase “Conhece-te a ti mesmo”, convidando seus contemporâneos à reflexão sobre o sentido da existência.
Há 2,5 mil anos, a filosofia estava alvorecendo na figura desse mestre famoso, que deixou de lado o pensamento mítico, as especulações sobre a origem do Universo, para investir na busca da essência humana e de sua relação com os outros.
Ainda hoje, jogar luz no interior da alma é uma boa maneira de superar as angústias, que nossa ciência muitas vezes trata como doenças. É ainda Viktor Salis quem traduz o saber de ontem para a língua atual: “Quem não se conhece não tem claro o sentido das coisas que faz, fica num sufoco. Basta ver os que trabalham como cavalos, sem refletir, só para comprar e acumular coisas, e acabam sofrendo de depressão ou síndrome do pânico, por exemplo”.

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