quinta-feira, 1 de maio de 2008

Vertigens... Por: Adriana Parise



Como um barco a deriva no meio de uma tempestade me sinto nesse momento. As vezes sem rumo, as vezes na direção certa, mas sempre com uma coisa em comum, não sei onde vou ancorar.

No caminho que sigo encontro muitas coisas das quais tento fugir e outras quais tento encontrar, nada me surpreende nesse insensato momento de vertigens emocionais.

Nessa incerteza segura, só uma coisa me surpreenderia, ver seu rosto na estrada com um expressão de alegria, mas como o final é incerto, nada mais me abala ou machuca, nem a tristeza, nem a incerteza da primavera.

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