Há dias como hoje, que me estresso com qualquer coisa, um secador de cabelo que não funciona, uma coisa que tenho na mão e cai...mas nunca a culpei por isso, só que essas atitudes minhas a irritam, a deixam triste. Sei que no fundo ela queria que eu fosse uma pessoa diferente, calma, sorridente, sempre de bem com a vida e com todos... mas não é isso que sinto, e não é assim que sou.
Ás vezes me pergunto onde erro tanto, porque as pessoas querem que eu seja diferente. No fundo elas não conseguem me aceitar como sou... A sociedade cobra muito de você ser uma pessoa sempre alegre, sorridente. Tem que estar namorando, ou casada, mesmo que isso não esteja sendo bom para você, tem que estar sempre na moda, rodeada de “amigos” mesmo que esses sejam infiéis e queiram te ver pelas costas. Infelizmente esses valores não servem mais pra mim. Houve um tempo que isso era prioridade na minha vida, tinha que mostrar aos outros que eu estava ali, que fazia parte da vida humana, mesmo que para isso eu tivesse que anular princípios que achava básicos em minha vida, como a sinceridade, o verdadeiro amor e o respeito pelo outro. Hoje vejo a vida de uma maneira diferente, não tenho que provar nada a ninguém, sou como sou, e não irei mais contra meus princípios, contra a vontade do meu espírito, mesmo que isso possa magoar alguém ou não. Aprendi com as porradas que tomei, que cada um é responsável por sua vida, ou seja, pelo que faz dela. O que mais importa hoje pra mim, é poder estar bem comigo mesma, independente de que isso seja ruim na opinião dos outros. Não existe certo ou errado, o que é certo para mim, pode não ser para você, ninguém é tão poderoso dentro da sociedade para julgar isso.
Cada um faz a sua busca da maneira que quer, se você tiver vontade no meio da noite de sair correndo, levante e saia, sem a preocupação do que os outros vão falar, vão chamar você de louco, e daí? A loucura faz parte do ser humano, e com certeza você não estará indo contra seu espírito, que ficará feliz ao ver você liberto da sua dependência social.
Adriana Parise
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