quinta-feira, 27 de setembro de 2007

Saudade


Noite calma como o vento

Em tempestade de verão

Luar triste e magoado

Como está meu coração.


Olhos verdes tão distantes

Vão em busca de encontrar-te

Na mais loucura alucinante.


Em meio ao silêncio

Ouço a voz do vento

Parece chamar-me

Numa fúria desvairante.


Vou ao encontro da voz

És tu quem encontro.

Corres e me abraça

Como nos velhos reencontros.



Olhas para mim

E sorrindo me dizes

Que serei tua eternamente

Como uma chama sempre ardente.


Adriana Parise

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