terça-feira, 25 de setembro de 2007


A constante busca pelo "quem sou", nos deixa cegos para tudo que há ao nosso redor, e nada lindo e maravilhoso, consegue acalmar um espírito intranqüilo. Quando a solidão bate a minha porta, a sensação de vazio me invade por completo. Nesse silêncio constante da minha alma, procuro achar onde me perdi, em que tempo e espaço me escondi. Procuro a alegria, o amor, a luz, mas nas páginas do passado só encontro guerra, dor, decepção e ilusão. Revirando lembranças, parece que sinto cada ferida deixada pela dor e pela mágoa. Me encontro finalmente, naquele dia fatídico, o qual morreu em mim toda a fé e a esperança de amor verdadeiro que tinha. Parece que ainda sinto a lâmina da realidade cortar todos os meus sonhos e desejos de ser amada. Luto todos os dias para superar a mágoa e o ressentimento que no fundo ainda tenho por não conseguir perdoa-lo... se é que é você que deve ser perdoado. Tem dias que chego a conclusão que tenho que perdoar a mim mesma, por não ter dado valor à meus princípios e ter me deixado trair por você.
Adriana Parise

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