segunda-feira, 24 de setembro de 2007


Ninfas

Cerração que no campo árdora amanhece,

Reluzente brilho entre as lâmpadas.

E ao nascer do sol vai sumindo

Entre os respingos do inverno.

Pingos que das folhas caem

Molhando a terra fria e escura.

Triste manhã de inverno,

Vinda de um infinito

De solidão e saudade.

Nuvens que passam entre o céu da ilusão.

Oh! Natureza bela,

Que murmura o coração!

Pedaços de um inverno esquecido

Na imensidão do amanhã.

Línguatas de um horizonte perdido

No fundo de um amanhecer.

Adriana Parise

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