quarta-feira, 7 de novembro de 2007

O leme coração


O Amor incondicional e Absoluto.. é aquele que brota puro do Sagrado Coração do Ser...
Não existe energia mais branda e ao mesmo tempo mais poderosa.
É Escudo de Proteção, é lenitivo para o desalento, é bálsamo para qualquer dor, é porta aberta para o bem estar.
É amanhecer.
O Amor é um manto de cura em nossa doença de não ver, de não sentir, de não acreditar.
É combustível que faz a roda da vida girar.
É ele que libera os véus, é dele o verdadeiro sopro que nos faz despertar... é Ele... amor puro e incondicional que nos faz vir á tona, encarar sempre o novo dia e pensar; que tudo tem jeito, cada coisa a seu tempo, cada coisa em seu lugar...
A Roda da Vida gira aparando arestas, e por ela passa tudo... a luz em seu esplendor, e as trevas com suas arestas. A roda da vida é o próprio mar que em cada concha nos trás uma lembrança em cada gota... de sal e vida.
Nos trás uma esperança, de sempre, e de novo (por que não?) recomeçar... sem medo... pés descalços... alma pura, coração aberto... entrar no mar...
O Coração do Homem é sagrado... mas também sofre suas tempestades... ora calmaria... ora agitando-se para arrebentar nas pedras... ou mesmo tomar seu curso e terminar em branca espuma na beira da praia...
Na verdade, penso que somos todos navegantes neste imenso mar da vida... velas estendidas esperando que o vento Leste sopre,.. nos fazendo confidências... de que estamos no barco das paixões, sujeitos a tempestades... sim, sou otimista de plantão... velas estendidas de esperanças... esperando o sopro do Criador... que ao nos ver, horizontes á buscar, ele próprio é o comandante... que nos ensina a navegar...
(...) São Insondáveis os caminhos do Criador dos Mundos, e não está em nenhum de nós, suas criaturas, questionar-lhe nem razão nem objetivo, pois talvez depois que os séculos aplainarem as arestas do universo com seu girar constante, possamos vir a perceber o motivo de tudo o que nos acontece.
Somos meros peixes, neste imenso mar e o Amor é a Única saída, hoje e sempre... (...)


Z. Rodrix

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